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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Lixão em Iguaíba preocupa a Comunidades

É importante lembrar:
O auditório do Colégio Marly Sarney no Conjunto Maiobão, com a presença efetiva do Ministério Público, lotou, entre estudantes, convidados, especialistas em meio ambiente, e representantes da comunidade de entidades do Município de Paço do Lumiar.
Um ambiente de construção, discutindo uma realidade que aflige a sociedade. Entre as várias questões que ameaçam o meio ambiente, foi denunciados que os rios do Município estão sendo transportador de dejetos e o poder público não percebe a gravidade do que está acontecendo. E a degradação do ambiente vai acontecendo.
O lixão de Paço do Lumiar localizado em Iguaíba foi tema das discussões da audiência pública realizada dia 06 de Setembro, a partir das 9h30m com término ás 12:10h. Um inquérito civil foi aberto pela promotora da Comarca de Paço do Lumiar, Nadja Veloso Cerqueira, para apurar responsabilidades sobre possíveis danos causados ao meio ambiente. O lixão está localizado próximo a uma área de mangue, que está sendo poluída. O promotor do Meio Ambiente de São Luís, Fernando Barreto, também participou da audiência. De acordo com a promotora de justiça, Nadja Cerqueira, esse é um assunto que deve ser debatido por toda a comunidade. Daí a importância da audiência pública que contou com a presença do Dr. Carlos Henrique Promotor de Ribamar; Dr. Policarpio Neto(especialista ambiental); Eng. Carlos Rogério, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Eng. Civil Pedro Aurélio(especialista em Eng. Sanitária). "O problema do lixo é um problema de todo mundo. Essa é uma situação que devemos procurar uma solução conjunta", enfatiza a promotora de justiça.
Nicson(Iguaiba) denunciou que o Prefeito é conhecedor do problema, desde quando vereador, quando recebia e apoiava o seu reclame. Continuou: “a vigilância Sanitária, comete crime, quando colabora com o estado degradante, abatendo animais doentes e colocando no lixão de Iguaíba”.
O que preocupou mesmo os representantes da comunidade ali presentes, foi a ausência de uma política clara e definida para resolver o problema, já que o prefeito não demonstrava isso em seus discursos. Apenas que busca solução correta e definitiva. Avaliação técnica do lixão está sendo providenciada e que quando assumiu, já estava lá, mas está trabalhando para solucionar, através de um caminho técnico e político.
Em sua fala, o cidadão Raimundo Nonato, destacou que caso seja interditado,o lixão levaria 25 anos para o restabelecimento. E a instalação de um aterro sanitário requer razoável investimento, o que parece terminar a gestão e permanecer a situação.
Já o prefeito Gilberto Aroso, em sua fala defendeu a construção de um consórcio entre os município da Ilha.
Durante as manifestações da platéria, o radialista Chagas Freitas afirmou que em São Luís, em 2001 o Vereador Francisco Chaguinha(PAN) apresentou requerimento à Câmara onde requer o envio de ofício ao Prefeito, na época, Dr. Jackson Lago, solicitando um estudo no sentido da formação de um consórcio com as prefeituras da Ilha e da cidade de Bacabeira, com o objetivo de adquirir uma USINA de Grande Porte para a reciclagem e beneficiamento do lixo. Quando fez este requerimento ele justificou que a ilha não dispõe de local para armazenar o volume de lixo coletado até 2015. A sugestão do consórcio entre as cidades envolvidas; a abertura do aterro sanitário e a implantação da usina de reciclagem ficariam no município de Bacabeira, por dispor de espaços que favorecem com baixo custo, tal instalação; sem causar grande impacto ao meio ambiente.

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