Oportunidade

terça-feira, 11 de agosto de 2009

RAPOSA CONCURSO PODE SER ANULADO

Por: Chagas Freitas

As provas para os cargos de professores de Educação Infantil e Nível Fundamental de 1ª a 5ª séries do Concurso da Raposa estão em vias de anulação. A sugestão foi acertada durante uma reunião na manhã de ontem entre a Comissão de Concursos do Município de Raposa e a empresa organizadora do certame, a LJ Assessoria, Consultoria e Planejamento Administrativo. Contudo, se depender do vereador Márcio Greyck (PSDB), o processo será todo cancelado

O motivo está nos conteúdos das provas de Português e Matemática, que foram iguais para os cargos de agente administrativo, cujas provas foram realizadas no turno da manhã, e professor do ensino fundamental 1º ao 5º ano, onde os testes foram aplicados à tarde. O IMPARCIAL teve acesso às provas e confirmou a denúncia. Hoje o vereador entrará com uma ação pública junto ao Ministério Público para suspender todo o processo seletivo. Agora, a decisão de reaplicação das provas ficará a cargo da Promotoria de Justiça do município, sob responsabilidade do promotor Reinaldo Campos Castro Júnior.

De acordo com Márcio Greyck, uma Comissão da Câmara Municipal junto com a Secretaria de Administração do município teriam se reunido com a gerente da empresa realizadora do concurso público para sugerir algumas iniciativas que poderiam garantir a lisura do processo, porém nada teria sido utilizado no último domingo.

"Sugerimos a aplicação de cores diferentes por tipo de prova, bem como questões com ordem diferenciada. O que constatamos foram locais inadequados para aplicação do exame e questões iguais nas provas aplicadas pela manhã e pela tarde. Foi algo ridículo. Hoje vejo a LJ como uma empresa sem preparo para realizar um concurso para essa quantidade de candidatos e a administração municipal como irresponsável", denunciou Márcio Greyck.

O concurso foi promovido por determinação do Ministério Público, através do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que comprometia a administração da cidade a promover o certame em até 30 dias contados da data de assinatura do acordo. A Prefeitura da Raposa abriu 376 vagas. O número de inscritos superou 45 vezes a quantidade de vagas oferecidas, tendo 17.189 candidatos para realizar as provas.

"Tínhamos 15 dias para começar as inscrições e 30 dias para realizar o concurso. Não sabíamos que a quantidade de inscritos seria tão grande. Apenas três a quatro mil inscritos é de pessoas do próprio município, o restante é de municípios vizinhos localizados na Grande São Luís", disse Wendel Lucena, chefe de gabinete da Prefeitura de Raposa.

Segundo o chefe de gabinete, já era previsto o inchaço da cidade, uma vez que a quantidade de inscritos foge quantitativamente a estrutura física que o município oferece para atender a população. A cidade de Raposa conta com 23 escolas. Para tentar atender os inscritos, igrejas, o 6º Batalhão da Policia Militar (BPM) e colônias de pescadores serviram de local para a aplicação das provas. Ainda conforme Wendel Lucena, apenas em um local de provas houve problema quanto ao acomodamento dos candidatos. "Não é responsabilidade do município o engarrafamento, pois foi devido ao fluxo de gente muito grande. Pela manhã as provas aconteceram sem imprevistos. O problema foi um caso isolado na Assembléia de Deus no período da tarde. O pastor cedeu duas salas e os candidatos acharam que elas não tinham a estrutura adequada", explicou.

Pela quantidade de inscritos, a empresa organizadora do certame teria distribuído as provas por três domingos consecutivos contados desde o último, conforme esclareceu a gerente administrativo da LJ Assessoria, Consultoria e Planejamento Administrativo, Lourdes Rêgo. "Jamais poderia imaginar um universo tão grande de candidatos. É um município carente e por isso foi resolvido distribuir as provas em três domingos consecutivos", justificou.

Na manhã do último domingo foram aplicadas as provas para os cargos de agente administrativo e à tarde para enfermeiro, farmacêutico-bioquímico, professor do ensino fundamental da 6ª a 9ª série de áreas específicas, professor de educação infantil e professor de ensino fundamental da 1ª a 5ª série. "Pela manhã foi tudo tranqüilo. A partir das 10h começou o tumulto no tráfego de veículos. Às 14h ninguém conseguia chegar à cidade", descreveu Lourdes Rêgo.

Sobre a falta de comunicação quanto ao local da prova que seria realizada na Assembléia de Deus, Lourdes explicou: "Foi um problema administrativo. Não houve comunicação. Não era na igreja, mas em salas da igreja. Realmente tinha um pedreiro terminando de reparar a estrutura do local. Não tiro a razão dos candidatos", disse.

Fonte : O Imparcial online

  
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