Oportunidade

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Fazendo o maior sucesso na net, o caso Sarney

DO BLOG ACERTO DE CONTAS

Vagava pelos corredores virtuais da internet quando me deparei com uma radiografia do presidente do Senado, José Sarney - eleito pelos leitores do Acerto de Contas como sendo “A cara do Congresso“. Dei de cara com o senador maranhense pelo Amapá, primeiro no Painel da Folha de S.Paulo de hoje, na seguinte nota escrita por Renata Lo Prete:
Gentileza. Sarney nomeou por meio de ato secreto, em março de 2007, Emico Uyeda para o Conselho Editorial do Senado. É a mulher do ministro Massami Uyeda, do STJ, e consta até hoje do rol de funcionários comissionados.
Depois, deparei-me com Sarney novamente. Dessa vez, no texto do jornalista Leandro Fortes, postado em seu blog. “Sarney, o homem incomum” pode ser lido na íntegra no blog Brasília, eu vi. Eis um pequeno trecho:
“No Maranhão, a família Sarney montou um feudo de cores patéticas por onde desfilam parentes e aliados assentados em cargos públicos, cada qual com uma cópia da chave do tesouro estadual, ao qual recorrem com constância e avidez. O aparato de segurança é utilizado para perseguir a população pobre e, não raras vezes, para trucidar opositores.”
Ao ler o texto, recordei-me de uma antiga postagem de Marco Bahé aqui no Acerto de Contas - em janeiro do ano passado. Dominguemos, pois, com o déjà vu desse texto lançado ao infinito não se sabe bem de qual porto, que desde então percorre o mundo como um pergaminho dentro de uma garrafa boiando através dos mares…
Abaixo, reproduzo este verdadeiro artefato textual:
Triste realidade maranhense:
Para nascer, Maternidade Marly Sarney.
Para morar, escolha uma das vilas: Sarney, Sarney Filho, Kiola Sarney ou, Roseana Sarney.
Para estudar, há as seguintes opções de escolas: Sarney Neto, Roseana Sarney, Fernando Sarney, Marly Sarney e José Sarney.
Para pesquisar, apanhe um táxi no Posto de Saúde Marly Sarney e vá até a Biblioteca José Sarney, que fica na maior universidade particular do Estado do Maranhão, que o povo jura que pertence a um tal de José Sarney.
Para inteirar-se das notícias, leia o jornal O Estado do Maranhão, ou ligue a TV na TV Mirante, ou, se preferir ouvir rádio, sintonize as Rádios Mirante AM e FM, todas do tal José Sarney. Se estiver no interior do Estado gire a sintonia para uma das 35 emissoras de rádio ou 13 repetidoras da TV Mirante, todas do mesmo proprietário.
Para saber sobre as contas públicas, vá ao Tribunal de Contas Roseana Murad Sarney (recém batizado com esse nome, coisa proibida pela Constituição, lei que no Estado do Maranhão não tem nenhum valor).
Para entrar ou sair da cidade, atravesse a Ponte José Sarney, pegue a Avenida José Sarney, vá até a Rodoviária Kiola Sarney. Lá, se quiser, pegue um ônibus caindo aos pedaços, ande algumas horas pelas ‘maravilhosas’ rodovias maranhenses e aporte no município José Sarney.
Não gostou de nada disso? Quer reclamar? Vá, então, ao Fórum José Sarney, procure a Sala de Imprensa Marly Sarney, informe-se e dirija-se à Sala de Defensoria Pública Kiola Sarney…
Imaginem como ficará esse pobre Estado quando o tal José Sarney morrer?

Um comentário:

  1. Peterson Pimentel

    Sarney escorrega por de baixo dos panos.


    Brasil um pais de todos
    Seria de todos
    Se não houvesse
    Um grande desrespeito
    De nossos governantes
    Para com o povo
    Que sofre cada vez mais
    Com a corrupção instalada
    No colo da democracia
    São tantas denuncias
    Recheadas de declarações
    Que não chegam a lugar nenhum
    A comissão foi nomiada
    E no palanque desta casa
    Vimos uma justiça cega, surda e muda
    Atuando apenas como quadvante
    Em um teatro aonde a ética é contestável
    E os atores principais são absolvidos
    Com o voto secreto.

    www.terceiromundo.spaceblog.com.br

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