Matéria corrigida no blog do Décio Sá do Imirante.
TRE anula decisão que cassou Miltinho em Barreirinhas, mas mantém vereadora como prefeita
Esta foto (lixão da cidade) foi tirada durante a primeira e única visita que fiz à cidade de Barreirinha, fiquei decepcionado, com o cenário em contraste com o seu grande potencial turístico em ascenção. Ali nesse lixão, crianças ajudam parente na busca de um pouco que lhe garanto o básico, alimento de cada dia.
Por 5 votos a 1, o TRE decidiu agora há pouco anular a sentença do juiz Luiz Carlos Nunes Freire de dezembro do ano passado que cassou o mandato do ex-prefeito Miltinho Dias (PT) porque ela não incluiu o vice-prefeito José Augusto Rocha Filho (PCdoB) na decisão. Ou seja, o então prefeito reeleito teve o registro cassado e seu vice não.
Com isso a presidente da Câmara de Vereadores da cidade, Soraia Batista (PP), continua como prefeita até que o tribunal decida quem deve assumir o comando do município. A Corte decidiu ainda que o próprio Nunes Freire é quem vai decidir novamente o caso. Para ficar claro: o processo todo está mantido e vai ser refeita apenas a sentença por não ter incluído o vice-prefeito.
Os advogados de Miltinho Dias, liderados por José Antonio Almeida, queriam que o TRE determinasse sua volta imediata à prefeitura. No entanto, os juízes resolveram esperar a publicação do acórdão (resumo da decisão) e o ajuizamento do recurso da defesa do petista nesse sentido. Eles alegam que o ex-prefeito já foi diplomado, fato contestado pelo advogado Erik Marinho. Ele lembrou que o magistrado foi “coagido” e “ameaçado” a diplomar Miltinho tendo de deixar a cidade sob proteção policial.
Apesar de ter entregue o diploma ao ex-prefeito, ele não consignou em ata a diplomação. Quer dizer: oficialmente Miltinho não está diplomado. O ex-prefeito e seu vice assistiram a sessão e negaram terem ameaçado o juiz. “Houve um tumulto popular. Nós procuramos protegê-lo e tirar ele de lá”, justificou o petista. Por causa dessa confusão, os advogados dele estão arguindo a suspeição de Nunes Freire. Ele mesmo terá de julgar essa suspeição antes de emitir sua nova sentença.
No mérito da questão, a situação do ex-prefeito é complicada. O Ministério Público Eleitoral (MPE) é enfático no sentido de que ele cometeu crime quando doou terrenos do município sem nenhum critério a eleitores durante a campanha. Os juízes ainda não analisaram a questão, mas já sinalizaram concordarem com a opinião do MPE.
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