Oportunidade

sexta-feira, 24 de abril de 2009

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS, JACKSON E ROSEANA

Ta na vista de todos, é por isto que o povo comenta mesmo que muito baixinho, nas ruas e nas suas casas ou serviço, OS TIPOS DE EXPEDIENTES utilizados para se conseguir DECISÃO JUDICIAL favorável, é isto que pensa o povo, é isto que ouço bem baixinho e é isto o que se pensa diante do que vem ocorrendo ao longo do tempo.

Então vejamos, O Presidente Lula em outubro de 2006 veio ao Maranhão e liberou mais de 60 milhões em convênios para prefeituras e participou do palanque da então candidata derrotada ao governo do estado Roseana Sarney, que era filiada ao PFL (HOJE DEM) e se filiou depois da derrota ao PMDB.

O entendimento da justiça somente pode ser contrariado por eles (aqueles que foram derrotados na eleição para o governo estadual).

Os advogados aliados de Jackson Lago ingressaram no TRE-MA, (aaaa brincadeira....será que não sabem que eles não terão a mesma agilidade quando no caso Roseana contra Dr. Jackson Lago).

O advogado dos diretórios estaduais do PSDB, PSB e PT levanta o argumento para cassar o diploma: infidelidade partidária. Neste caso, citou-se o voto do ministro Ayres Britto relator da Consulta 1407, segundo o qual o mandato, mesmo nos cargos majoritários, “é titularizado, realmente, pelos partidos que inscrevem os candidatos, e não pelas pessoas físicas que são inscritas em seu nome”.

Além da questão da infidelidade partidária, o recurso traz outro motivo para cassar os diplomas de Roseana e João Alberto: a celebração de convênios entre prefeituras maranhenses e o governo federal. A argumentação é que, se o TSE valeu-se de denúncias das assinaturas de convênios entre o governo estadual e 156 prefeituras como pano de fundo para cassar Jackson Lago, o mesmo deve ser válido contra Roseana.

O município de Timon, administrado por Socorro Waquim, ex-deputada estadual, foi contemplado com três convênios federais que totalizam R$ 1,515 milhão. Em 2006, Sétimo Waquim, marido de Socorro, foi eleito deputado federal na coligação de Roseana Sarney. E foi no município de Timon, às vésperas do segundo turno das eleições, que o presidente Lula subiu no palanque montado por Roseana e defendeu que os eleitores votassem na candidata.

O trecho do discurso reproduzido é: “é por isso, meus companheiros e minhas companheiras, que eu quero terminar dizendo a vocês: essa companheira eleita governadora do Estado como vai ser, nós vamos fazer as parcerias que não foram possíveis ser feitas agora. E para que eu tenha mais força, muito mais força pra fazer essa transformação, eu queria pedir a vocês: quem votar em mim, por favor, por favor, vote na Roseana Sarney para governadora do Estado. Muito obrigado, meus companheiros, e até a vitória, se Deus quiser”.

Em seguida, o advogado dos diretórios estaduais do PSDB, PSB e PT argumenta: “Ou seja, se o governo federal já fazia, diretamente, essas transferências a determinados municípios, privilegiando claramente aqueles que eram (e são, porque em alguns casos os prefeitos foram reeleitos) dirigidos por aliados da atual governadora do Maranhão, o presidente da República promete, neste discurso, intensificar essas vantagens, caso fosse eleita a recorrida (e não apenas se fosse reeleito ele, presidente da República). Há, portanto, claramente abuso de poder político, em detrimento da liberdade do voto, nessa utilização da máquina estatal para beneficiar a candidata da ora recorrida, que, embora não tenha sido proclamada vencedora do pleito em 2006, acabou de sê-lo por decisão da Justiça Eleitoral”.

FONTE: http://www.jornalpequeno.com.br/2009/4/24/Pagina105956.htm

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