Oportunidade

terça-feira, 28 de abril de 2009

Maranhão no combate à mortalidade infantil

SÃO LUÍS - Entre 2000 e 2007, no Maranhão, morreram 17.845 crianças menores de um ano de idade. O maior número de ocorrências foi verificado na capital, São Luís (2.911 óbitos) e nos municípios de Imperatriz (883), Caxias (651), Codó (559) e Timon (456).
Para reduzir, no mínimo, em 5% ao ano a mortalidade infantil, especialmente a componente neonatal, o Ministério da Saúde assinou nesta segunda-feira (27) um pacto com o Governo do Maranhão, que abrangerá 38 municípios. A solenidade aconteceu à tarde, no Centro Cultural dos Povos da Amzônia, com presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e todos os governadores da Amazônia Legal.
Os municípios maranhenses beneficiados com o Pacto firmado pelo Ministério Saúde são: São Luís, Imperatriz, Caxias, Codó, Timon, Açailândia, Bacabal, Barra do Corda, São José de Ribamar, Santa Inês, Chapadinha, Santa Luzia, Itapecuru Mirim, Coroatá, Coelho Neto, Paço do Lumiar, Vargem Grande, Buriti, Presidente Dutra, Balsas, Zé Doca, Pinheiro, Pedreiras, Viana, São João dos Patos, Rosário, Barreirinhas, Estreito, Carolina, Porto Franco, Alcântara, Raposa, Cururupu, Governador Nunes Freire, Lago da Pedra, Colinas, Tuntum e Grajaú
Amazônia
O pacto pela redução da mortalidade infantil abrangerá 96 municípios da Amazônia Legal, sendo um em Roraima, um no Amapá, três no Acre, 13 em Tocantins, três em Roraima, 11 em Mato Grosso, 12 no Amazonas, 14 no Pará e 38 no Maranhão.
O Ministério da Saúde investirá R$ 14 milhões nas ações previstas no acordo, sem contar com a contrapartida dos Estados e municípios a ser pactuada. A estratégia de Saúde da Família receberá um reforço de 99 novas equipes nos municípios desassistidos e nas capitais, o que elevará o total de 1.516 para 1.615 ESF. Com apenas um Núcleo de Apoio à Saúde da Família, instalado em Tocantins, até 2010, a Amazônia Legal contará com mais 204 NASF.
O reforço na estratégia de Saúde da Família virá acompanhado de qualificação dos profissionais, inclusive dos NASF. O pacto prevê a qualificação de 1.514 equipes locais de Saúde da Família, formadas por médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde, para identificar e atender as grávidas e os recém-nascidos em situação de risco. O mesmo processo de capacitação se estenderá a outros 2.900 profissionais ― pediatras e obstetras das UTIs e UCIs neonatais ― além das equipes envolvidas no transporte e atendimento pré-hospitalar ― por meio da modalidade de educação a distância.
Oferta
A oferta das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) neonatal passará dos atuais 319 para 587 leitos. O aumento de 268 leitos ocorrerá em duas etapas na região. Ainda este ano, a oferta será de mais 125 leitos e os 143 restantes virão em 2010. Haverá expansão também dos leitos nas Unidades de Cuidados Intermediários (UCI), que passará dos atuais 143 para 513 leitos. Esse incremento será também em duas fases ― 121 novos leitos, este ano, e mais 249, em 2010.
O pacto prevê ainda suprir em 100% a demanda por leite humano para crianças menores de 1.500 gramas nos municípios prioritários, elevando de 12 para 21 o total de bancos de leite. Além de sete novos bancos de leite, a estratégia para atingir o objetivo será o de estimular o aumento da produção leite humano no Acre e em Roraima. Haverá ainda implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em todos os 96 municípios eleitos prioritários na Amazônia Legal.

FONTE: http://imirante.globo.com/noticias/pagina197787.shtml

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