Oportunidade

quarta-feira, 29 de abril de 2009

TIMBIRAS, CHUVAS DESABRIGAM POPULAÇÃO

As chuvas destes últimos dias de Abril vêm provocando danos e diversos problemas para as populações ribeirinhas no Município de Timbiras.
Com os temporais, o nível do Rio Itapecuru subiu a ponto de desabrigar muitas famílias que moram próximas às margens do rio, obrigando-as a saírem de suas residências e procurarem locais seguros para se alojarem. O problema se agrava quando os córregos, açudes e riachos também aumentam os níveis fluviométricos.
A situação é crítica e requer por parte da administração municipal uma série de medidas emergenciais, no intuito de prevenir eventuais acidentes e doenças típicas em alagamentos, como por exemplo a leptospirose, provocada pela urina de ratos, além de outras patologias que aproveitam a água como vetor de transmissão.
Diante desta realidade, o Prefeito Raimundo Nonato Pessoa (PT) decretou “estado de calamidade pública” no Município pelo prazo de 90 dias, e mobilizou todo o Secretariado , as Equipes Técnicas e a Câmara de Vereadores para prestarem socorro e assistência aos atingidos. Outra medida emergencial foi a criação da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil – COMDEC – , Projeto de Lei nº 009/2009, aprovado pela Câmara em Sessão Extraordinária (Especial) realizada na última Quinta – Feira (23.04.2009).
A Secretaria de Assistência Social, em conjunto com outras entidades, coordena um levantamento das carências e cadastrou até hoje (27.04.2009) 3.611 pessoas desalojadas e 830 casas danificadas. O cadastro servirá para subsidiar um Relatório Técnico que será enviado para a Defesa Civil do Estado do Maranhão, que providenciará para Timbiras itens de primeiras necessidades, como alimentos, medicamentos e outros materiais.A Secretária Ana Gabriela Silva confirmou que a Prefeitura está empenhada em prestar toda a assistência, bem como fornecer as políticas públicas necessárias.
O Secretário de Infra-Estrutura, Francisco Pereira da Silva , alertou a população timbirense sobre os perigos das “áreas de risco”, principalmente aquelas em que as águas estão na iminência de invadir as residências. Para o Secretário do Meio Ambiente, José Ribamar de Oliveira Melo Filho, o trabalho de acompanhamento que está sendo realizado pelos Técnicos e Engenheiros trará respostas adequadas para a problemática. A Engenheira Agrônoma Núbia Gonçalves e o Engenheiro Civil Ribamar Moreira Júnior supervisionam os serviços.
A Secretaria de Saúde, que tem como titular José Cândido Neto, está em prontidão para qualquer evento. O Secretário de Agricultura Luiz Sales acompanha in loco todo o processo, fornecendo dados e avaliando cada caso atenciosamente. O Secretário de Educação Raimundo Nascimento também colabora com os trabalhos.
Segundo o Suplente de Vereador Gilcimar Rocha “Gérson” (PT), morador do povoado Carolindo, na Zona Rural as estradas estão danificadas e as pontes estão quebrando, provocando medo e reclamações dos habitantes.
A Secretaria Nacional de Defesa Civil classifica as inundações ou alagamentos como “águas acumuladas no leito das ruas e nos perímetros urbanos, por fortes precipitações pluviométricas, em cidades com sistemas de drenagem insuficiente”. O fenômeno relaciona-se com a redução da infiltração natural nos solos urbanos, a qual é provocada por:
1. compactação e impermeabilização do solo; 2. pavimentação de ruas e construção de calçadas; 3. construção adensada de edificações; 4.desmatamento de encostas e assoreamento dos rios; 5. acumulação de detritos em galerias pluviais.
De acordo com o Governo do Maranhão, o número de atingidos no Estado pelas enchentes é de mais de 55 mil pessoas. A Governadora Roseana Sarney (PMDB) mantém contato permanente com o Ministério da Integração Nacional.
A situação é grave nos bairros Centro, São Sebastião,Horta, Olaria, São Raimundo, Santarém e Anjo da Guarda. As populações destes bairros estão alojadas em prédios públicos, escolas, sindicatos, associações , igrejas e casas de parentes ou alugadas.

Timbiras/ Hildenilson Sousa

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