Oportunidade

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Senador Artur Vigílio, o símbolo do nosso Brasil

22 de Abril de 2009
EXCESSOS DO CONGRESSO E DA IMPRENSA - Em discurso hoje pronunciado no Senado, Arthur Virgílio reconheceu a existência de mazelas no Congresso, disse que o Parlamento tem de se adaptar aos novos tempos e às exigências da sociedade, mas condenou também excessos da parte da imprensa. O senador advertiu que o resultado da desmoralização do Parlamento é o seu fechamento. "E toda vez que se instaura surto autoritário - frisou - os primeiros a perder são os mais pobres, e, com eles, quem divulga notícias. Regimes autoritários não aceitam imprensa livre."O líder tucano começou o discurso dizendo haver três fenômenos distintos. O primeiro é que existem coisas que precisam ser corrigidas no Congresso. Ele tem de se ajustar às exigências crescentes da sociedade. O segundo é que existem irregularidades que envergonham o Parlamento, como o fato doloso de venda de cotas de passagens para agências de viagem. O terceiro é que há excessos também nas denúncias e críticas da imprensa."Há quase uma tendência - assinalou - de se misturar joio com trigo. E isso se vê até em pessoas extremamente cultas e que enfrentaram, bravamente, o regime militar. É como se não houvesse vida honrada nas Casas do Congresso."O senador disse que várias das práticas hoje condenadas são normais em Casas legislativas. Ele, por exemplo, sempre viu parlamentares utilizando, por vezes, passagens de suas cotas para trazer ao Congresso pessoas para prestar depoimentos ou participar de debates de interesse nacional. Sem as passagens, não viriam. Prosseguindo, o líder tucano manifestou seu desgosto com o clima vivido pelo Congresso. Disse sentir-se até desestimulado. "Depois de tantos anos de vida pública - ressaltou - estou quase questionando minha vocação. Se vida pública é isso, não quero mais." Não aceita que seja lançado na vala comum dos que não procedem corretamente. "Em matéria de honradez - frisou - não me sinto em déficit com quem quer que seja lá fora. A mim não desmoralização!"Para o senador, o Congresso entrou na crise em função de suas próprias mazelas, "a partir do momento infeliz do mensalão". Não pode, porém, perder seu papel para outras instituições, como as ONGs, que "nem de longe são exemplos de pureza". No Senado, há quem trabalhe ativamente para impedir que passem por investigação."É perigoso - reiterou - o maniqueísmo de dividir a sociedade em puros e impuros. O delenda Congresso é perigoso para a democracia e signifcaria abrir espaço para mais corrupção." E concluiu dizendo que o dever de reerguer a imagem do Parlamento pertence a todos que têm responsabilidade: parlamentares, imprensa e setores representativos da sociedade civil."

MEDIDAS PREVENTIVAS PARA ENCHENTES - Um relato sobre a "situação angustiante", vivida pela população do Amazonas, devido às enchentes, foi hoje feito, no Senado, por Arthur Virgílio. Disse ele que todos os municípios já sofrem as consequências e, segundo as previsões, essas enchentes poderão ser maiores do que as de 1953.Para ele, é necessário que os governos federal, estadual e municipais adotem medidas preventivas. É melhor, segundo ele, estar preparado para enfrentar a situação, que pode ser muito dramática. "O Rio Negro - disse - está subindo 4 cm/dia; o Solimões, 6 cm/dia. As águas estão subindo em todos os rios. Há cidades cujas ruas se transformaram em cursos d¿água, com cobras e sapos invadindo casas."Segundo o senador, está-se na iminência de uma tragédia, que, no entanto, desperta pouca atenção no País. Estaria quase na hora de um "SOS Amazonas", como ocorreu no caso de Santa Catarina, para arrecadar roupas e comida para as populações desabrigadas. As previsões são de que somente em Manaus possa haver de 30 mil a 50 mil desabrigados."Os governos federal e estadual estão distribuindo cestas básicas, mas é preciso que ajudem também na logística, pois várias prefeituras não dispõem de meios para ir buscá-las", assinalou. Arthur Virgílio pediu pressa também na aprovação da Comissão Externa que requereu, no Senado, para verificar a situação no local. Ele prefere que a Comissão seja constituída de senadores de outros Estados, para que vejam as dificuldades pela população amazônica.

ISENÇÃO DE TAXAS É MELHOR QUE COTAS - Ao votar, hoje, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, a favor do projeto de lei que isenta alunos de escolas públicas de pagar qualquer valor para se inscrever em processo de seleção (vestibular), em instituições federais de ensino superior, Arthur Virgílio disse considerá-lo melhor do que a proposta de cotas, também em exame no Senado.Segundo o senador, a abordagem do autor do projeto, Aloizio Mercadante (SP), líder do PT, e do relator, Tasso Jereissati (PSDB-CE), "é mais saudável, por beneficiar, indistintamente, os menos privilegiados: brancos, loiros, negros". "Aprovo a proposição com entusiasmo - acrescentou - pois estabelece forma democrática de acesso ao ensino superior, compensando a desvantagem de quem não pôde estudar em boas escolas particulares." O projeto de lei foi aprovado por unanimidade.

OS 60 ANOS DE A CRÍTICA - Arthur Virgílio requereu Voto de Aplauso do Senado ao jornal A Crítica, de Manaus, pelo transcurso do seu 60º aniversário de criação. "É uma homenagem que faço ao meu querido amigo, falecido, jornalista Umberto Calderaro Filho, com quem eu mantinha relações de enorme fraternidade", assinalou."Requeiro ainda - acrescentou - que o Voto seja levado ao conhecimento da Diretora-Presidenta do jornal, minha ex-professora Rita de Araújo Calderaro, e, por seu intermédio, à Vice-Presidenta, Tereza Cristina Calderaro Corrêa, bem como aos familiares do fundador e da Presidenta, a começar pelo esposo de Tereza Cristina, Mário Corrêa Júnior, pela minha afilhada de casamento, Tatiana Calderaro Tomaz, pelos jornalistas Dissica Tomaz Calderaro e Umberto Tomaz Calderaro, netos do fundador, e a sua esposa, professora Rita. E ainda aos dirigentes e membros da redação e da administração, aos gráficos e demais funcionários da empresa."
FONTE: Assessoria de Imprensa - Gab. Sen. Arthur Virgílio Neto

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